segunda-feira, 27 de abril de 2009

Corte Tardio do Cordaão Umbilical Reduz Índice de Anemia

Vejam só uma pesquisa realizada pela Secretaria da Saúde de São Paulo, alerta que o corte do cordão umbilical tardio aumentam o índice de Ferritina no sangue dos bebês. A reportagem pode ser acessada pelo link http://www.saopaulo.sp.gov.br/spnoticias/lenoticia.php?id=103286 ou você pode ler na íntegra abaixo:
Corte tardio do cordão umbilical pode ser "vacina" contra anemia

"Estudo da Saúde aponta a relação entre o tempo de clampeamento e a saúde do bebê no primeiro ano de vida .

Estudo realizado pela Secretaria da Saúde, por meio do Instituto de Saúde, aponta que crianças que tiveram o clampeamento (corte) do cordão umbilical ao menos um minuto após o nascimento possuem nível de ferritina superior àquelas que tiveram o cordão cortado imediatamente ao nascer, reduzindo o risco de desenvolver anemia no primeiro ano de vida. O estudo levou em consideração casos de 224 crianças de uma maternidade da Zona Sul da Capital nascidas de abril de 2006 amarço de 2007.

Dessas, 115 tiveram clampeamento tardio (cerca de um minuto após o parto) e 109 tiveram o cordão umbilical cortado logo após o nascimento. A taxa de ferritina encontrada nas crianças com clampeamento tardio foi de 123,15 nanogramas por ml de sangue contra 105,5 nanogramas por ml de sangue nas demais crianças.

Os bebês foram avaliados aos três e seis meses de vida quanto aos níveis de ferritina (estoque de ferro) e hemoglobina. Os níveis de ferritina na criança são fortemente influenciados pelo volume corpóreo total de ferro ao nascimento.

As práticas obstétricas, principalmente no momento do clampeamento do cordão umbilical, podem afetar o volume de sangue transferido da placenta para o recém-nascido e, consequentemente, o volume total de ferro.

"O principal objetivo do estudo é mostrar que aguardar apenas um minuto antes de cortar o cordão umbilical pode ajudar posteriormente na saúde do bebê e esse tempo não vai afetar nem a mãe nem a criança", avalia Sônia Venâncio, coordenadora do estudo.

A anemia infantil pode provocar diminuição da capacidade cognitiva, distúrbios comportamentais, falta de memória, baixa concentração mental, déficit de crescimento, diminuição da força muscular e da atividade física, além de uma pré-disposição a doenças infecciosas."

Da Secretaria da Saúde

sábado, 25 de abril de 2009

Casas de Parto

Vejam essa discussão sobre a viabilidade das Casas de Parto:
"Reuniu-se nesta quarta-feira (22), em Brasília, a Comissão do Parto Normal com a presença da Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) e dos conselheiros federais que são componentes da Comissão. A pauta constou da discussão da RDC 36 da Anvisa
<http://www.anvisa.gov.br/divulga/noticias/2008/040608_1_rdc36.pdf> , que regulamenta o funcionamento dos Serviços de Atenção Obstetrícia e Neonatal e permite o funcionamento isolado das Casas de Parto no pais o que o CFM não considera necessário e não vê conveniência nisso.
Essa discussão vinha acontecendo já há algum tempo e a Anvisa enviou oficialmente ao CFM uma resposta sobre as questões colocadas pela Comissão e se comprometeu a criar uma Comissão para revisão da Resolução. O CFM reivindica junto a Anvisa a participação nessa comissão de revisão da resolução.
O Brasil tem hoje 11 Casas de Partos, sendo que cinco destas estão isoladas.O CFM e a Febrasgo entendem que estas Casas devam ser acopladas a Hospitais.Segundo o coordenador da Comissão em Defesa do Parto Normal, José Fernando Maia Vinagre, a assistência a obstetrícia precisa ser supervisionado por médicos. "Os partos podem gerar emergências médicas. Estas Casas precisam estar preparadas com técnicas cirúrgicas, de acordo com a necessidade da gestante", defendeu Vinagre.
A Comissão também irá marcar audiência com o Ministério da Saúde paradiscutir a Portaria 185/1999, que também regulamenta as Casas de Parto. O grupo ainda discutiu o "Projeto de intervenção para redução de cesarianas desnecessárias no Setor Suplementar de Saúde", elaborado pela Comissão, e que será apresentado na próxima Sessão Plenária do CFM. O projeto envolve além dos médicos obstetras e pediatras, outros profissionais de saúde e também as operadoras e hospitais. Caso o projeto seja aprovado pelo Pleno do CFM, será colocado em prática com o máximo de brevidade."

Fonte: CFM

terça-feira, 21 de abril de 2009

Parto em Casa - Pesquisa

Vejam uma pesquisa que foi realizada na Holanda comparando a viabilidade do parto em casa e parto no hospital. Esra pesquisa foi publicada pela Pais&Filhos (15/04/09). Vale a pena!


Parto em casa é tão seguro como no hospital

"Um estudo holandês que envolveu 530 mil partos demonstrou que, para as grávidas de baixo risco, dar à luz em casa é tão seguro quanto dar à luz no hospital.

Os investigadores avaliaram, sobretudo, os riscos para o bebé e verificaram que o número de mortes e de complicações foi igual em ambos os locais.

«Concluímos que para as grávidas de baixo risco em princípio de trabalho de parto é tão seguro parir em casa com uma parteira como num hospital com uma parteira. Estes resultados vêem reforçar a necessidade de políticas que encorajem as mulheres saudáveis a escolherem o local de parto», afirmou Simone Buitendijk, uma das autoras do estudo, citada pela BBC.

Na Holanda, o parto em casa é bastante vulgar e corresponde a um terço dos nascimentos. Por outro lado, a Holanda está entre os países da Europa onde morrem mais bebés durante o parto ou imediatamente após o nascimento. Pensava-se que a elevada taxa de mortalidade dos bebés poderia estar relacionada com o facto de nascerem em casa, mas este estudo veio acabar com esse mito.

Simone Buitendijk destaca ainda que o mais importante é que a grávida seja seguida durante o parto por uma parteira altamente especializada, que perceba quando é necessário o transporte para o hospital e que o consiga fazer rapidamente.

Este foi o maior estudo realizado até agora sobre este tema e as conclusões foram publicadas no British Journal of Obstetrics and Gynaecology. "

sábado, 11 de abril de 2009

Psicose Pós-Parto

Foi divulgado pela BBC em 11/02/09 um estudo que mostra que o risco de psicose pós-parto é maior em mulheres que tem seu primeiro bebê após os 35 anos de idade. Veja o reportagem abaixo:

"Mulheres que engravidam pela primeira vez a partir dos 35 anos de idade têm maior risco de sofrer de psicose pós-parto, segundo estudo divulgado na terça-feira pelo Instituto Karolinska da Suécia. No estudo, os pesquisadores concluíram que esse grupo de mulheres tem uma probabilidade 2,4 vezes maior de desenvolver psicose pós-parto nos primeiros 90 dias após o nascimento do bebê, em comparação com mulheres mais jovens.
"O risco de psicose aumenta consideravelmente em relação ao nascimento do primeiro bebê, tanto para mulheres saudáveis como para aquelas com histórico de distúrbio psiquiátrico (anterior à gravidez)", disse Unnur Valdimarsdottir, um dos cientistas envolvidos na pesquisa.
Segundo os especialistas suecos, a psicose pós-parto é bem mais rara do que a depressão pós-parto, mas pode provocar sérias consequências para a mãe e o bebê.
O estudo do Instituto Karolinska comparou os dados de 750 mil mulheres suecas que deram à luz seu primeiro filho entre 1983 e o ano 2000.
Os pesquisadores descobriram que 892 dessas mulheres foram hospitalizadas com distúrbios psicóticos dentro dos 90 dias posteriores ao nascimento de seu primeiro bebê. Quase metade delas (436 mil mulheres) apresentou sinais de psicose pela primeira vez na vida.
A pesquisa concluiu que o risco de desenvolver a psicose é significativamente reduzido após os primeiros 90 dias.Os cientistas deram atenção particular às mulheres que não possuíam histórico de doenças psiquiátricas antes da primeira gravidez.
"Sabemos, através de estudos anteriores, que mulheres que apresentam uma condição psiquiátrica anterior à gravidez têm maior probabilidade de desenvolver a psicose pós-parto", disse Valdimarsdottir. "Nosso propósito, neste estudo, foi identificar fatores que aumentam o risco de psicose pós-parto em mulheres que não possuem um histórico de hospitalização por causas psiquiátricas", acrescentou ele.
Os cientistas indicaram que fatores como o peso maior do bebê e diagnóstico de diabetes na mãe têm correlação com um grau mais reduzido do desenvolvimento de psicose pós-parto.
Mas, segundo os pesquisadores, será preciso realizar novos estudos para compreender melhor outras prováveis causas para a condição, como as alterações hormonais durante o parto.
Também conhecida como psicose puerperal, a psicose pós-parto é uma forma mais grave de depressão, em que a mulher tem delírios ou alucinações que podem levá-la a machucar a si mesma ou ao bebê.
Os parentes precisam ser alertados, pois existe risco de vida para mãe e filho. Este quadro exige atenção médica imediata, e o aleitamento materno não é recomendado.
Estima-se que a psicose pós-parto atinja de 1,1 a 4 mulheres a cada mil nascimentos no mundo."

Leia mais no site da BBC: http://www.bbc.co.uk/portuguese/ciencia/2009/02/090211_psicosepartoml.shtml

quinta-feira, 9 de abril de 2009

Banho de Ôfuro para Bebês

Banho de ôfuro ou balde para bebês é uma excelente dica para acalmar os pequenos. No início, muitos bebês não gostam dos banhos convencionais nas banheiras por serem muito movimentados e também com posições mais desconfortáveis. Nesse caso o banho no balde é uma alternativa inteligente, agradável e recomendável. Vejam só a reportagem sobre este assunto que foi publicada na globo.com no dia 18/01/09
Link: http://g1.globo.com/Noticias/Brasil/0,,MUL948612-5598,00-MAES+RECORREM+A+BANHO+DE+OFURO+PARA+ACALMAR+BEBES.html


Mães recorrem a banho de ofurô para acalmar bebês

Criança fica imersa em balde para reproduzir posição uterina.Água deve cobrir o corpo do bebê deixando só a cabeça para fora.

Rafael, de 4 meses, toma banho de ofurô desde o primeiro mês de vida. O nascimento e a chegada repentina a um mundo completamente diferente pode não ser tão agradável para todos os bebês. Então, nada melhor do que um banho quentinho que lembre a barriga da mamãe. É isso o que propõe o ofurô para bebês: um banho dado dentro de um balde, com o bebê imerso e na posição vertical. “No útero da mãe o bebê estava na água, encolhido e acolhido, com o calor da mãe, e a banheira tradicional deixa esse bebê com a barriga para cima, que é a posição mais desagradável. A proposta do ofurô é fazer com que ele resgate um pouco o que sentia na barriga da mãe e se acalme”, diz Ana Cristina Duarte, coordenadora do Grupo de Apoio à Maternidade Ativa (Gama). Segundo o pediatra e neonatologista Carlos Eduardo Correa, o banho de ofurô não tem contraindicação e pode ser dado em bebês de qualquer idade, desde o seu nascimento. “O banho só traz benefícios para a criança e é um grande estímulo pela relação que o bebê tem com a água”, diz Correa.

A fisioterapeuta Regiane Albertini de Carvalho, mãe de Rafael, de 4 meses, recorre ao banho desde que seu filho tinha apenas 1 mês. "O Rafael já é uma criança calma, mas ele gosta muito do banho. Costumo dar o banho convencional e à noite, antes de dormir, o banho no balde para que ele se acalme e brinque um pouco", diz ao G1.

Regiane conheceu o banho por meio da indicação de uma amiga e hoje recomenda. "Utilizo um balde especial, que é feito com um plástico mais resistente", afirma.

Como deve ser o ofurô

Os pais devem aquecer a água entre 37 e 38 graus, na quantidade suficiente para cobrir o corpo do bebê deixando só a cabeça para fora da água. Corrêa recomenda que o bebê esteja enrolado em um tecido limpo para reproduzir a posição em que a criança ficava no útero. Outra dica do especialista é que o banho seja realizado, se possível, no escuro e em silêncio. “Esse é um banho em que os pais devem estar atentos o tempo todo e o bebê pode ficar no balde até que a água comece a esfriar. É importante que a mãe apoie a cabeça do bebê durante o banho”, diz Ana Cristina. Segundo ela, por estar sempre assistido pela mão, o bebê pode inclusive dormir durante o banho.

Maternidade ativa

Ana Cristina afirma que a manternidade ativa, defendida pelo Gama, é um conceito que diz que os pais precisam fazer escolhas conscientes sobre tudo o que diz respeito ao bebê. "É importante que os pais façam pesquisas para fazer escolhas conscientes para a vida de seus filhos, porque nenhuma escolha é 100% garantida ou perfeita", diz.

terça-feira, 7 de abril de 2009

Menino Deus - Chegada do Théo




Depois de um longo trabalho de parto (06 longas noites de contrações) chegou o grande momento. Emocionando muito a todos, o Théo nasceu. Calmo, tranquilo, preguiçoso e com os olhinhos procurando um contato.


Foi um parto domiciliar assistido. Aliás, muito bem assistido. Estávamos acompanhando a mamãe Erika e suas contrações: o papai Glauber, eu (tia e doula), a vovó Alice, a vovó Enói, a Andréa (obstetra), Ana Cris (obstetriz e assistente), Kaká (pediatra) e o Marcelo (fotógrafo).


Gostaria de deixar registrado o meu profundo agradecimento aos pais do Théo - Glauber e Erika, pela oportunidade de acompanhá-los nesta deslumbrante viagem. Talvez uma das viagens mais importantes da nossa história. Para mim, além de um enorme aprendizado foi um momento que jamais sairá de minhas lembranças. Foi emocionante. Ainda me faltam palavras para dimensionar o que sinto.


Théo, o que mais te dizer além de tudo o que já foi dito??? Seu nascimento foi um marco na minha vida profissional e pessoal. Mas você é pra mim algo muito além disso. Você é um garoto muito especial!! É impossível não ter grandes expectativas e desejos de momentos e curtições juntos, mas esses detalhes vou deixar pra te contar no nosso dia a dia. Por enquanto o que consigo adiantar em palavras é: a titia te AMA MUUUUITO e sempre, SEMPRE estará por perto como sua parceira e para o que VOCÊ quiser e precisar. Pode contar!